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Como diagnosticar a osteoporose

À medida que a população cresce e envelhece, a osteoporose apresenta índices de crescimento significativo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa doença está atrás apenas das doenças cardiovasculares como um problema de saúde global.
Inúmeras condições em seu desenvolvimento podem culminar em uma osteoporose, porém, de todos os tipos de perda de massa óssea, talvez aquela que acomete as mulheres após a menopausa seja a mais comum.
Por ser caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da micro arquitetura do tecido ósseo, sem grande alteração da matriz mineral e não mineral, leva ela a uma fragilidade óssea e consequentemente ao aumento do risco de fratura. Entre os fatores de risco que podem levar à osteoporose destacam-se:

  • História familiar da doença;
  • Pessoas de pele branca, baixas e magras;
  • Asiáticos;
  • Deficiência na produção de hormônios;
  • Medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia;
  • Alimentação deficiente em cálcio e vitamina D;
  • Baixa exposição à luz solar;
  • Imobilização e repouso prolongados;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo;
  • Consumo de álcool;
  • Certos tipos de câncer;
  • Algumas doenças reumatologias, endócrinas e hepáticas.

Sintomas
A osteoporose é uma doença de instalação silenciosa. O primeiro sinal pode aparecer quando ela está numa fase mais avançada e costuma ser a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço, por menor que sejam.
As lesões mais comuns são as fraturas das vértebras por compressão, que levam a problemas de coluna e à diminuição da estatura e as fraturas do colo do fêmur, punho (osso rádio) e costelas. Nas fases em que se manifesta, a dor está diretamente associada ao local em que ocorreu a fratura ou o desgaste ósseo.

Diagnóstico por densitometria óssea
A densitometria óssea por raios X é um exame não invasivo fundamental para o diagnóstico da osteoporose. Ele possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referência pré-estabelecidos. Os resultados são classificados em três faixas de densidade decrescente: normal, osteopenia e osteoporose.
O diagnóstico precoce é muito importante para assegurar a qualidade de vida do paciente.

Prevenção
Como até os 20 anos, 90% do esqueleto humano estão prontos, medidas de prevenção contra a osteoporose devem ser tomadas desde a infância e, especialmente, na adolescência para garantir a formação da maior massa óssea possível.
Para tanto, é preciso pôr em prática três medidas básicas: ingerir cálcio, tomar sol para fixar a vitamina D no organismo e fazer exercícios físicos. Essa regras devem ser mantidas durante toda a vida, principalmente a prática da atividade física, que tem efeito protetor sobre o tônus e a massa muscular, refletindo na melhora do equilíbrio e auxiliando a evitar as quedas ao longo da vida.

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