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Equilibrando alimentos ácidos e alcalinos

Hoje, a maioria da população sofre de problemas causados pelo estresse da acidose, porque tanto o estilo de vida moderno como a dieta, promovem a acidificação do ambiente interno do corpo. Com isso, um surpreendente número de condições físicas e doenças pode ser causado pela ingestão de alimentos que são produtores de acidez após a digestão.
A atual dieta ocidental típica é largamente composta de alimentos formadores de ácidos (proteínas, cereais, açúcares). Estimulantes como tabaco, café, chá e álcool são extremamente acidificantes. O estresse e atividade física, tanto insuficiente como o excessiva, também causam acidificação.
Os alimentos são classificados como ácidos ou alcalinos, de acordo com a quantidade de resíduos que deixam no organismo após serem digeridos e metabolizados, independente do sabor mais ácido ou não.
Mas a dieta não deve ser baseada somente em alimentos alcalinizantes. Especialistas no assunto indicam o consumo de 60% de alimentos alcalinos e 40% de alimentos ácidos, para garantir o equilíbrio do corpo.

Alimentos alcalinizantes e acidificantes

Beterraba, brócolis, repolho, maçã, abacate, banana e até o limão, são alcalinos. Embora possa parecer que as frutas cítricas teriam um efeito acidificante no corpo, o ácido cítrico que elas contêm, na verdade tem um efeito alcalinizante no sistema.
Por isso o limão, ao contrário do que muitos pensam, ajuda a alcalinizar o sangue e o metabolismo, o equilibrando. Quanto mais alcalino está o sangue, melhor, porque a maioria das doenças tem relação com a acidificação sanguínea, que é o oposto.
Para equilibrar a dieta alcalina temos alimentos como milho, azeitona, ameixa, grão de bico e nozes, que são ácidos por natureza.

Como funciona o pH no organismo?

O organismo contém uma gama enorme de soluções, as quais podem ser mais ácidas ou menos ácidas. O pH (potencial de Hidrogênio) é a medida da acidez ou alcalinidade de uma solução, a relação entre íons positivamente carregados (acidificantes) e íons negativamente carregados (alcalinizantes). O pH de qualquer solução é a medida de sua concentração de íons Hidrogênio.
Quanto maior o índice do pH, mais alcalino e mais rico em Oxigênio é o fluido. Quanto menor o pH, ele se torna mais ácido e pobre em Oxigênio. O pH varia de 0 a 14, sendo 7 o índice de neutralidade. Tudo acima de 7 é alcalino, e abaixo de 7 é considerado ácido.
Uma dieta desequilibrada, alta em alimentos acidificantes tais como proteínas, açúcar, cafeína e alimentos processados exerce uma pressão no sistemas de regulação do corpo para manter a neutralidade do pH.
A estocagem extra requerida pode debilitar o corpo de substâncias minerais alcalinas como sódio, potássio, magnésio e cálcio, fazendo a pessoa tender a ter doenças crônicas e degenerativas.
Os minerais são “emprestados” de órgãos vitais e ossos para compensar (neutralizar) a acidez e remove-la com segurança do organismo. Por causa desse esforço, o corpo pode sofrer danos severos e prolongados, uma situação que pode ocorrer sem detecção por anos.

Que reações a acidose causa?

Pesquisas mostram que, a menos que o pH do corpo esteja levemente alcalino, o corpo não pode auto curar-se. Assim, independente de que método se utilize para cuidar da saúde, ele não será eficaz enquanto o pH não estiver equilibrado. Se o pH não estiver equilibrado, o indivíduo não pode, por exemplo, assimilar vitaminas, minerais e suplementos nutricionais.
A acidose diminuirá a capacidade do corpo de assimilar minerais e outros nutrientes, diminuirá a produção de energia nas células, diminuirá a capacidade do organismo de reparar células doentes, diminuirá a capacidade do organismo de livrar-se de minerais pesados, auxiliará a reprodução de células de tumores e fará o corpo mais susceptível de fadiga e doenças.

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