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Ressonância magnética: uma visão interna

A ressonância magnética é uma tecnologia revolucionária, não apenas por produzir imagens de todos os tecidos do corpo com grande detalhamento, mas porque, ao contrário do raio-X, não expõe o corpo à radiação. A seguir, saiba mais sobre essa máquina tão importante para a medicina contemporânea.
Não deixe de falar ao seu médico:
Pessoas com marca-passos, clipes de aneurisma ferromagnéticos, neuroestimuladores ou próteses de ouvido não removíveis não devem se submeter ao exame, uma vez que objetos metálicos podem causar interferência na imagem.
Tumores e atividade cerebral
A Ressonância Magnética é o método mais usado para detectar cânceres e avaliar como o paciente está reagindo ao tratamento. Também mapeia a atividade cerebral, sendo útil à prática clínica e como ferramenta de pesquisa, além de ajudar a minimizar o risco de sequelas em neurocirurgias.
Como funciona?
O aparelho atua como um grande ímã. O paciente é colocado no centro dele e ondas de radiofrequência, iguais às de celulares ou de rádios FM, são emitidas sobre a região desejada. Elas fazem com que as células dos diferentes tecidos produzam uma energia, que é captada e amplificada por uma ‘antena’. O aparelho faz cálculos com os dados coletados e os converte em uma imagem digital.
Quanto tempo dura?
O processo dura em média 20 minutos. Caso seja necessário maior grau de detalhamento, como em exames de abdome e cabeça, esse tempo pode ser prolongado. Há também tipos de ressonância que já conseguem diminuir o tempo do exame, como a 3.0 Tesla, por exemplo.

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